O deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PR-SP), pode ter a possibilidade de eleger o suplente de sua coligação, mesmo se for provada a falsidade documental de seu registro entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 28 de julho.  O promotor Maurício Antonio Ribeiro Lopes explica que, caso seja provada que não foi Tiririca quem escreveu a declaração entregue ao TSE, o registro de sua candidatura pode ser cancelado. Ele acrescenta que caberá à Justiça, entretanto, interpretar a gravidade do caso e dar a punição devida.

Na mais grave, os 1,3 milhão de votos dados ao Tiririca seriam anulados e redistribuídos entre todos os outros candidatos. No entanto, outra medida pode ser tomada: os votos dele passariam para a sua coligação, o que está acordado no artigo 175 do Código Eleitoral.  O candidato da coligação PR, PRB, PT, PCdoB e PTdoB que tomará o lugar do recordista de votos na Câmara, caso o registro de Tiririca seja cancelado, é José Genoíno (PT), o mais bem colocado dentre os que não conquistaram uma vaga.  Mas e se Tiririca aprender a ler e escrever nesse meio tempo? "Nós temos essa discussão. Não tenho como provar se ele aprendeu a escrever há sete dias ou se ele já era alfabetizado. Se ele conseguir aprender, parabéns para ele. Se aquela declaração não foi escrita por ele, no entanto, eu continuo tendo a falsidade documental", responde o promotor.  ( As informações são do Terra)

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