A possibilidade de reabertura do comércio de Feira de Santana gerou discussão na Câmara Municipal, nesta terça-feira (14). O assunto já tinha sido abordado a Casa na segunda-feira (12) e teve posicionamentos contrários, como o do vereador Alberto Nery (PT). Hoje, Eremita Mota (PSDB) e Edvaldo Lima (PP) estavam entre os que se posicionaram a favor e explicaram o posicionamento, em entrevista ao Acorda Cidade. Conforme Eremita, é injusto o comércio do Centro se manter fechado, enquanto as feiras livres e comércio dos bairros estão funcionando. “Para não cometer injustiça, abre o comércio”, frisou, ressaltando que é favorável a manutenção de escolas fechadas e também a proibição de festas. A vereadora acrescentou que Feira ainda não teve problema com falta de leito ,e se a situação agravar, acredita que os próprios comerciantes tenham a iniciativa de fechar novamente as lojas.

Já Edvaldo Lima, afirmou que “estamos em uma guerra” e é melhor estar na guerra com o “estômago cheio”, o que, segundo ele, só é possível se as pessoas se mantiverem empregadas. “O povo com fome pode ter um problema mais sério. A minha posição é reabrir o comércio, já estive com o prefeito três vezes solicitando”, frisou. O vereador, que pediu a Ministério Público para impedir a realização do Carnaval para evitar propagação do vírus, também acusou a imprensa de estar fazendo terrorismo agora. “E nada desse terrorismo que a mídia está fazendo. Em São Paulo cavaram várias, uma atrás da outras. Isso não é terrorismo?”, questionou se referindo a notícia de que no cemitério da Vila Formosa, na capital paulista, o maior da América Latina, funcionários relataramm que o número de enterros diários saltou de 40 para 58 e que chegaram a abrir 90 covas em um dia. E arrematou: “Temos é que nos proteger. Estou aqui me protegendo com minha máscara, álcool em gel e tudo”. (Orisa Gomes, com informações do repórter Paulo José)

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