Laiane Cruz
Durante a assembleia dos professores sobre o pagamento dos precatórios do Fundef, o vereador Ivamberg Lima (PT), presidente da Comissão de Educação da Câmara de Vereadores, afirmou que, em janeiro deste ano, a prefeitura mantinha 600 trabalhadores temporários e em outubro o número já passava de 1.700.
Segundo o vereador, em entrevista ao Acorda Cidade, os vereadores tiveram acesso a um relatório entregue à Casa Legislativa pelo secretário municipal de Administração, que demonstrou o inchaço da folha de pagamento do município.
“Nós tivemos acesso a um relatório, que nos foi entregue pelo próprio secretário de Administração, onde tem lá que em janeiro tinha 670 funcionários temporários e agora em outubro mais de 1.700. Houve aí um inchaço da folha neste período, que foi um período eleitoral, e a gente fica a observar. Isso chamou a atenção, sobretudo porque eles estão querendo a suplementação, dizendo que os funcionários estão sem receber, mas se tem uma previsibilidade de pagamento de mão de obra profissional no orçamento que foi aprovado no ano passado para este ano, não sei por que estamos com essa dificuldade de pagamento de pessoal”, questionou Ivamberg Lima.
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Ele acredita que, o aumento exponencial do número de funcionários temporários da prefeitura pode estar causando essa dificuldade de pagamento.
“Todos nós da Câmara tivemos acesso ao relatório no dia em que os secretários estiveram lá para pedir que votássemos a suplementação. Acho que, no mínimo, temos que fiscalizar, e a gente já pediu aí um relatório à Secretaria de Planejamento e de Educação também quanto ao número de funcionários, para que a gente faça um comparativo disso. Será que é por isso que não tem dinheiro para pagar os funcionários? Se tem uma previsão para pagar 600 e termina com mais de 1.700 realmente não vai ter orçamento que aguente isso”, avaliou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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