Política

Vereador pede reforço de medidas para evitar surto de novo vírus da dengue em Feira

Conforme o parlamentar, é necessário uma parceria entre os poderes legislativo, executivo e a imprensa para a divulgação das medidas, mas também o reforço do trabalho dos agentes de endemias.

Foto: Paulo José/ Acorda Cidade
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

O vereador Emerson Minho (DC) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Feira de Santana para chamar a atenção dos parlamentares sobre ações que devem ser implementadas por parte da prefeitura para combater a proliferação do mosquito transmissor da dengue (Aedes Aegypti), no município.

O alerta ocorre em meio ao aparecimento de uma nova variante do vírus da dengue tipo 2 em Feira de Santana, denominado Cosmopolita, com seis casos já confirmados entre os feirenses.

Segundo Emerson Minho, a prefeitura precisa aumentar a divulgação de material publicitário alertando a população sobre o aparecimento do novo vírus, com reforço das orientações de medidas preventivas.

“Em Feira de Santana está faltando o básico, que é a prevenção. A Câmara de Vereadores transformou a verba de R$ 8 milhões em propaganda para a prefeitura para R$ 1 milhão em verbas para utilidade pública para ser gasta na imprensa, e precisa que essa verba seja aplicada agora e não está acontecendo essa divulgação. Então, poucas pessoas sabem do aparecimento do surto dessa Cosmopolita, que é uma variante que na Ásia se disseminou rapidamente, e não queremos que em Feira de Santana aconteça isso”, afirmou o vereador.

Conforme o parlamentar, é necessário uma parceria entre os poderes legislativo, executivo e a imprensa para a divulgação das medidas, mas também o reforço do trabalho dos agentes de endemias.

“A gente pede que o prefeito faça essas parcerias com a imprensa para que haja divulgação das medidas preventivas. Temos também o caso dos agentes de endemias que estão sem coordenador há dois meses, e no meu ponto de vista isso atrapalha o desenvolvimento do trabalho. E estamos trabalhando com o dinheiro do ano passado, precisamos fechar esse ciclo, senão provavelmente a cidade perderá repasses importantes para o combate da dengue. Temos que ter as medidas de campo, como o pessoal que ia à casa das pessoas colocarem o inseticida para acabar com as larvas, medidas conjuntas para evitar um possível surto. Senão, será um efeito cascata, Upas cheias, policlínicas, Clériston cheio, e a população sofrendo por uma situação que poderia ser evitada”, frisou.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.

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