Câmara Municipal

Vereador Lulinha se aborrece com regimento da Câmara e diz que vai entrar na Justiça

A vereadora Eremita respondeu que não há necessidade de tais acusações e disse que se a aprovação do requerimento não favoreceu Lulinha, que é 'problema dele'.

Em sessão legislativa realizada na manhã desta terça-feira (25), o líder de governo da Câmara Municipal, o vereador Luiz Augusto Lulinha (DEM), ficou ‘aborrecido’ com o regimento estabelecido aos vereadores da Casa durante o tempo de fala na tribuna. Em entrevista ao Acorda Cidade, o vereador ainda lamentou as situações e disse que os cortes no regimento acontecem há mais de quatro meses.

“Estão rasgando o regimento desta Casa, estão rasgando o código de ética. Todos os presidentes que assumem a presidência aqui na casa de quatro meses para cá atropelam tudo. Estão tirando o direito do vereador de falar, sendo que está no regimento da Casa, aqui termina a sessão e faz votação da maneira que eles querem, como vi um presidente dizer que é um trator que vai passar por cima de tudo. A vereadora Eremita, deu uma prova do rasgamento do regimento interno, a Câmara Municipal é referência lá fora, mas está sendo atropelada. Acho que a única maneira de agir é entrar com uma ação, um mandado de segurança no Ministério Público, falando dessa sessão e de outras sessões que vem acontecendo”, afirmou.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Procurada pelo Acorda Cidade, a vereadora Eremita Mota (PSDB), mencionada pelo vereador Lulinha que teria descumprido o regimento, esclareceu que o vereador tem ficado ‘nervoso’ com votações na Casa, e salientou que não houve anormalidade no regimento, já que os requerimentos estão sendo votados em blocos, como aconteceu nesta manhã.

“O vereador Lulinha, ele é um tanto assim, nervoso, ele fica nervoso na hora de uma votação. Eu estava presidindo e houve um procedimento normal. Os requerimentos estão sendo votados em blocos, assim como os primeiros que tivemos. Todos os requerimentos que foram votados em bloco na primeira parte, ele ficou quietinho, não disse nada, outros requerimentos que eram de vereadores de oposição, ele ficou nervoso, mas o procedimento foi normal, regimental também aqui nesta casa”, disse.

Com a menção de Lulinha, de que entraria na Justiça com a quebra do regimento interno, a vereadora Eremita respondeu que não há necessidade de tais acusações e disse que se a aprovação do requerimento não favoreceu Lulinha, isso é ‘problema dele’.

“Quem tem boca fala o que quer, deixa ele falar. Mas a votação aconteceu de uma maneira literalmente normal, transparente e regimentalmente corretíssima. Se ele ficou zangado, porque teve algum requerimento que ele não queria que fosse aprovado, aí já é problema dele, ele que resolva, ele não vai ter que atacar o parlamento por conta disso, ele vai ter que respeitar. No momento que ele começa a gritar, é porque ninguém ouve os gritos dele, as insultas dele, ele é que está errado a fazer essas coisas, então podemos tomar decisão contra o comportamento dele também”, concluiu.(Por Maylla Nunes, com informações do repórter Paulo José)

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