O vereador Luis Augusto Lulinha (UB) criticou nesta quarta-feira (18) a demora da Câmara Municipal em votar o Orçamento de 2023. A sessão de hoje foi cancelada e a votação foi adiada para amanhã (19).
“Estamos na expectativa para que vote logo esse Orçamento e as coisas possam continuar acontecendo na cidade, porque depende dele para tudo, como as licitações, para dar o andamento do pagamento de salários do povo, da Lei Orçamentária, que precisa ter uma programação, e não votando vai dar problema mais na frente, no final do mês. Vai começar a choradeira do pessoal que não recebeu o salário, tendo dificuldade. Os vereadores não tiveram o recesso, para viajar com família, fazer uma programação, e estamos até agora sem votar. Pelo que eu ouvi aqui não vai votar essa semana ainda, parece que vai até semana que vem, e já acabou o mês de janeiro, já vai entrar em fevereiro”, reclamou o parlamentar.
Segundo Lulinha, ele busca explicações da Comissão de Finanças, de Constituição e Justiça, a presidente da Casa, que têm o poder de dizer por que ainda não foi votado o Orçamento de 2023.
“Seria votado hoje e não votou, a mesa diretiva tem que ver o que está havendo. Se o orçamento não for votado, até a Câmara Municipal vai ter dificuldade, que ficará sem o repasse, para pagar o pessoal, dos vereadores, assessores, de todos do efetivo, então tem que ser votado o mais rápido possível, para que lá na frente não tenha problemas, com salário atrasando do pessoal dos médicos, a limpeza pública, pavimentações, melhorias em vários seguimentos, que o que está se gastando é do ano passado”, disse.
O vereador criticou ainda a colocação de algumas emendas, que retiraram recursos de áreas importantes para a manutenção da cidade.
“Tiraram um valor muito alto da Soma (Superintendência de Operações e Manutenção), que vai prejudicar a pavimentação, o tapa-buraco, o melhoramento dos canais, e vai prejudicar a superintendência que mais atua hoje em Feira de Santana. Colocaram emendas retirando quase R$ 20 milhões da Soma e retirou também da Sesp (Secretaria de Serviços Públicos), que é de limpeza pública do município, retiraram cerca de R$ 40 milhões, e colocaram em outras secretarias. Houve um aumento muito grande para Secretaria de Agricultura, mas de locais que não deveriam tirar”, disse. (Por Laiane Cruz, com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade).
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