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Uso de lâmina para raspar a cabeça pode ser uma opção de risco

A lâmina pode causar irritação e ressecamento da área capilar, relata Thiago Bianco, médico especialista em transplante capilar

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A lâmina de barbear é a principal escolha na hora de raspar a cabeça, porém existem alguns fatores que comprovam que o uso da lâmina não é a melhor opção. Mesmo sendo mais prática, ela não é a mais indicada. O ideal é a máquina de cortar cabelo ou o próprio aparelho de barbear.

"Eu recomendo essas máquinas que conseguem um corte baixo e menos agressivo”, comentou o médico Thiago Bianco , especialista considerado um dos pioneiros a realizar a técnica de implante microfolicular guiado por vídeo .

Como é uma região delicada, o uso da lâmina pode desencadear pelos encravados e falhas no couro cabeludo. “Por se tratar de uma pele muito sensível, é muito fácil machucá-la. O uso da gilette pode ocasionar cortes, irritações ou até ressecamentos”, alertou o médico.

Outra precaução importante é a grande exposição da pele ao sol, devido ao risco de câncer. Na opinião do médico, ao ficar com a pele exposta, o cuidado deve ser redobrado e diário. Existem já alguns hidratantes específicos para a pele do couro cabeludo, e a hidratação deve ser feita sempre, assim como o uso de protetor solar, independente da opção escolhida para raspar.

Se a lâmina ainda for a escolhida, segundo o especialista, o ideal é raspar após o banho. O corte baixo do cabelo deve ser feito antes da raspagem, e cuidados como não raspar a seco e utilizar espuma ou gel para barbear são essenciais, bem como ter cautela com os movimentos realizados, que precisam ser suaves, e a finalização do processo com a hidratação do local. Esses cuidados básicos diminuem as chances de resultados negativos.

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