O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou nesta quinta-feira (25) que seja retirado do Facebook e YouTube o vídeo em que Jair Bolsonaro (PSL) fala sobre a possibilidade de perder a eleição por "fraude nas urnas eletrônicas". Na gravação, Bolsonaro faz críticas a Haddad e diz que se o petista for eleito, irá conceder indulto para soltar o ex-presidente Lula, preso desde abril em Curitiba. Em outro trecho, coloca em xeque a confiabilidade das urnas eletrônicas e afirma que poderia perder a disputa por conta de fraudes. O vídeo foi gravado ao vivo no dia 16 de setembro, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde Bolsonaro estava internado após o atentado a faca que sofreu em Juiz de Fora (MG). O TSE julgou pedido da defesa de Haddad para obter direito de resposta e também para remoção do vídeo no Youtube e no Facebook. Por seis votos a um, a maioria dos ministros decidiu apenas pela retirada do vídeo das redes sociais. Os ministros da Corte entenderam que as críticas às urnas representam um ataque à Justiça Eleitoral, lembrando de resolução do próprio TSE, que diz que não será tolerada propaganda que “atingir órgãos ou entidades que exerçam autoridade pública”.
Eleições
TSE determina remoção de vídeo em que Bolsonaro aponta possibilidade de fraude nas urnas eletrônicas
Maioria entendeu que candidato do PSL atacou a Justiça Eleitoral. Relator e Ministério Público discordaram, por considerar que crítica é protegida pela liberdade de expressão.
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