O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) considera a possibilidade de disponibilizar votação por equipamentos eletrônicos, como celular ou tablet, já nas eleições de 2022. Para isso, seria preciso sucesso nos testes de confiabilidade em relação a segurança, sigilo e eficiência. A informação foi passada pelo ministro Luís Roberto Barroso, presidente da Corte Eleitoral, em visita ao projeto Eleições do Futuro, em Valparaíso (GO). De acordo com o Valor Econômico, o novo formato seria uma alternativa mais barata para o sistema de urnas eletrônicas, considerado caro, apesar de seguro, por exigir substituição.
“A aplicabilidade do novo modelo em 2022 vai depender da segurança que possamos ter com as alternativas oferecidas. Como disse, temos um teste tríplice: segurança, sigilo e eficiência. Se algum dos modelos se mostrar confiável, eu imagino que sim, que já possamos implantar em 2022, mas provavelmente será uma implantação progressiva, não será num estalar de dedos em que se mude tudo”, afirmou o ministro. Atualmente, o Brasil possui cerca de 500 mil urnas eletrônicas que precisam ser substituídas a cada dois anos – acompanhando o período eleitoral, que alterna entre eleições gerais e municipais. Apesar dessa necessidade de troca, Barroso destacou a confiabilidade do processo eleitoral pelo sistema de urnas eletrônicas, e lembrou que não há nada documentado contra os aparelhos. “Se houver, nós vamos imediatamente apurar”, acrescentou. (Bahia.ba)