O presidente Jair Bolsonaro carregou no tom religioso em discurso no final da manhã desta terça-feira (28) em visita a Teixeira de Freitas, no Extremo Sul do estado. Anunciado após a fala do baiano e ministro da cidadania, João Roma, Bolsonarou voltou a falar sobre passagens bíblicas, como a que usou na campanha em 2018 ["E conheceis a verdade e a verdade os libertará", João, 32] em meio a repetições, como o julgamento negativo de governadores na gestão da pandemia, bandeiras vermelhas pelo país e o que chama de "nossa liberdade", em alusão aos atos defendidos por apoiadores no último Sete de Setembro.
"Pedimos a Deus que essa pandemia vá logo embora, e todos nós voltarmos a normalidade. Dizer a vocês que enche os olhos, desde que nós assumimos, cada vez mais ver pelo Brasil não mais as cores vermelhas, mas as cores verde e amarela da nossa bandeira. Sabemos que o bem maior de um povo é a sua liberdade. Nisso nós temos a certeza, como demonstrado no último dia Sete de Setembro que não abriremos mão", disse em um trecho da fala.
Apesar dos mesmos alvos, o discurso do presidente foi mais ameno do que os feitos antes do Sete de Setembro, quando incentivou atos contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), sobretudo Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.
Ainda durante a fala, o presidente citou o programa Auxílio Brasil, do qual foi "presenteado" com um colete customizado por João Roma, e elogiou o presidente do Incra, Geraldo Melo, e o secretário de assuntos fundiários da Presidente e fundador da UDR [União Democrática Ruralista], Nabhan Garcia; ligados à chamada bancada do boi, além de João Roma. (Com informações do site Bahia Notícias)