Por oito votos a um, o Supremo Tribunal Federal (STF) mandou para a Justiça de primeira instância a ação criminal do mensalão mineiro, esquema de desvio de dinheiro que, segundo o Ministério Público, desviou R$ 9 milhões dos cofres doo governo de Minas Gerais por meio do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza em favor da campanha eleitoral do ex-governador e ex-deputado Eduardo Azeredo (PSDB). O chamado “valerioduto tucano” vai ser julgado em Belo Horizonte porque Azeredo renunciou ao mandato de deputado federal 13 dias depois que a Procuradoria Geral da República pediu, nas alegações finais do processo, que ele fosse preso por 22 anos sob a acusação de peculato e lavagem de dinheiro. O procurador-geral, Rodrigo Janot, afirmou que a medida foi uma “burla” ao julgamento que se avizinha porque o ex-governador teme ser condenado pelo STF, assim como aconteceu com os réus do mensalão do PT, também operado por Marcos Valério. Continua a tramitar no Supremo o processo criminal semelhante que responde o senador Clésio Andrade (PMDB-MG) por suposto envolvimento no esquema. Também continua no Supremo uma ação de improbidade administrativa sobre os mesmos fatos contra Azeredo, Clésio, Valério e outros acusados de participação no mensalão tucano. Mas, para esse processo criminal envolvendo o PSDB e o valerioduto, o STF tomou posição diferente em relação ao mensalão do PT, quando determinou que o caso deveria ficar na suprema corte brasileira. “Foi uma decisão jurídica e técnica, ainda que possa ter impacto político”, disse o relator do processo, Roberto Barroso. As informações são do Congresso em Foco.
Dilton e Feito
STF manda mensalão tucano para Minas Gerais
Esquema de desvio de dinheiro desviou R$ 9 milhões dos cofres doo governo
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