Prestes a deixar a base que deu sustentação ao ex-governador Jaques Wagner (PT) e apóia atualmente o governo de Rui Costa (PT), o deputado federal Marcelo Nilo (PSB) diz que só não anunciou ainda sua saída do grupo por questões circunstanciais.
Em entrevista, o deputado federal descartou o ingresso no PSDB e salienta que a primeira pessoa a quem deverá fazer uma comunicação sobre sua saída do grupo é à deputada federal e presidente do PSB na Bahia, Lídice da Mata.
O parlamentar diz que a divergência política que tem atualmente é com o PT que, segundo declarou, não abre a cabeça da chapa para os partidos aliados. “Tudo tem limite”, afirma. Ele declara ainda que, se permanecer no grupo, não vê perspectiva para crescer politicamente.
“Estou convencido: se eu ficar do lado do atual sistema que comanda a Bahia, eu serei apenas deputado federal”, afirma. Nilo diz ainda que não tem dívida de gratidão que seria convertida em subserviência ao PT ou a Jaques Wagner (candidato do PT ao governo) pelo fato de ter presidido a Assembleia Legislativa por cinco mandatos.
Ele salienta que só teve o apoio dos petistas nas duas primeiras vezes que disputou a presidência da Casa. O deputado federal admite que vem conversando com o ex-prefeito e pré-candidato do DEM ao governo, ACM Neto – o que motivou as discussões públicas entre ele e Jaques Wagner – e enaltece o democrata.
Nilo aponta que Neto alia as figuras do bom político com as do bom gestor.
Fonte: Política Livre