Especulada para a pasta da Justiça no governo Bolsonaro, a ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon disse que não foi sondada para o cargo até então e que há apenas “especulação” sobre o assunto. No entanto, ao contrário do que fez o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto, ela não descartou a possibilidade de ocupar um cargo no governo. “Terminada a eleição de 2014, tracei o meu caminho de retornar a Brasília e montar um escritório de advocacia, o que eu fiz. Tenho compromisso com meus clientes e uma vida muito ativa de palestra, escrevo artigo, de forma que qualquer coisa seria desarrumar minha vida. Ainda não pensei nisso porque não há nada de concreto”, afirmou, em entrevista ao bahia.ba.
Sobre o apoio prestado a Jair Bolsonaro (PSL) durante a campanha, Eliana disse que agiu sem motivações futuras. “Lá atrás eu conversei com o presidente eleito. Ele disse que precisaria de mim, e falei que estava à disposição como cidadã brasileira. A partir daí, não tive mais nenhuma conversa”, declarou. O presidente nacional do PSL, Gustavo Bebbiano, disse que o Ministério da Justiça deve ser comandado “por uma pessoa de nome, como a [ex-] ministra Eliana Calmon”. (Bahia.Ba)