A sessão de ontem (12) da CPI da Saúde na Câmara de Vereadores foi marcada por bate boca entre o advogado do secretário Marcelo Brito, Guga Leal, e o vereador Paulão do Caldeirão, que estava à frente da oitiva.
Segundo Guga Leal, o vereador Paulão agiu com truculência e não deixou que ele e o depoente falassem.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
“Eu acho que o vereador Paulão entende de cabeça para baixo o que as pessoas falam. Deve ser por falta de conhecimento jurídico ou o ensino fundamental propriamente dito. Uma CPI que é presidida por um cidadão que não tem qualquer tipo de qualificação mínima, inclusive mental, é feio para uma cidade com mais de 600 mil habitantes e 1,5 milhão de pessoas flutuantes. Fica chato uma sessão com requerimento de duas pessoas e que não tem secretário na mesa. Não tem inscritos. Não teve membros, só foi o presidente Paulão e o vereador Ivamberg, um professor, e disse que quem mandava é papel. Infelizmente, o Paulão é truculento e não deixou eu falar, chamou o secretário de gatuno e chefe de facção”, reclamou.
Já o vereador Paulão negou que tenha agido com truculência e acusou o advogado de ter cometido injúria racial.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
“Fui agredido covardemente pelo advogado criminalista Guga Leal, me acusou e fez injúria racial. Disse que me defendeu em diversos processos, mas eu deixei claro que algumas vezes precisei, com parentes envolvidos, e procurei Guga Leal, que na época gozava de boa amizade com ele, e na época ele advogou para essas pessoas, mas pareceu que eu estava respondendo a algum processo criminal. Ele me chamou de truculento, mas em momento algum agi com truculência”, disse. (Por LaianeCruz, com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.).
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