Uma edição extra do Diário Oficial da União oficializou, na sexta-feira (20), a exoneração de dois servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) envolvidos em espionagem ilegal, mas o processo de demissão estava travado há meses na Casa Civil comandada por Rui Costa (PT).
Conforme Lauro Jardim em sua coluna no jornal O Globo, os processos de demissão dos servidores Rodrigo Colli e Eduardo Arthur Izycki chegaram à pasta em março, mas permaneceram na gaveta até eles serem presos na operação deflagrada pela Polícia Federal (PF), que apura um esquema de rastreamento irregular de celulares de jornalistas, políticos, magistrados e adversários do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ainda segundo a publicação, para justificar a exoneração, a Casa Civil apontou que a dupla participou de “gerência ou administração de sociedade empresarial”, “por improbidade administrativa” e pela “violação do regime de dedicação exclusiva a que se submetem todos os ocupantes do cargo de Oficial de Inteligência da Abin”.
Fonte: Bahia.ba
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