Cumprindo agenda em Salvador na manhã desta terça-feira (13), a senadora e candidata à Presidência da República, Simone Tebet (MDB), garantiu que respeita os palanques em cada estado ao ser questionada sobre apoios na Bahia.
“Nós estamos em uma democracia. Estamos falando de partidos muito grandes, o MDB tem a letra ‘D’ de democracia não apenas no nome, ele exerce na prática. Nós respeitamos os palanques regionais e consequentemente não queremos só a nossa eleição, queremos a eleição de um grupo político. Onde eu não tenho apoio dos candidatos a governadores, só preciso de um caixote e um microfone, só preciso estar na rua conversando com as pessoas, através da mídia que também divulga de forma homogênea os nossos espaços”, disse a presidenciável durante uma caminhada no bairro da Liberdade.
“A soberania popular é o mais importante e a sabedoria do povo vai ser confirmada no dia 2 de outubro. Quem não está comigo dentro do meu partido, nunca esteve comigo, esteve lá no escândalo do mensalão, do petrolão, do ex-presidente Lula, então não teria sentido agora que o ex-presidente também é candidato, eles estarem comigo. Eles fazem parte daquela história, eu os respeito, pelo menos tem coerência de continuarem do outro lado”, acrescentou.
A candidatura de Tebet angariou o apoio de partidos como o PSDB e o Cidadania, que no contexto estadual apoiam o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), em sua caminhada na busca pelo Palácio de Ondina. Já o partido de Tebet, o MDB, apoia a candidatura do petista Jerônimo Rodrigues, principal adversário de Neto. A senadora, contudo, não vê saia justa na situação.
“Não é não ter um candidato. O MDB vai para um lado, o PSDB e o Cidadania para o outro. Temos que aceitar essa diversidade e pluralidade. Da minha parte, estou com os pés no chão, querendo eleger os meus amigos, os nossos candidatos a deputados, ninguém ganha sozinho”, finalizou durante a conversa com a imprensa.
Simone Tebet enfrentou resistência dentro de seu partido em outros estados, a exemplo de Alagoas, reduto do também senador Renan Calheiros. À época, o parlamentar fez duras críticas à candidatura da correligionária e chegou a dizer faria uma “guerra interna” se fosse necessário ao justificar que o nome não agrega ao partido. Em entrevista ao Bahia Notícias em julho, Tebet sinalizou no entanto que o tom de Calheiros tem mudado e de acordo com ela, o senador se manifestou dizendo que não criaria mais obstáculos para sua candidatura.
Fonte: Bahia Notícias
Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram