Política

Secretário diz que Fernando Torres pediu para que se afastasse do governo Colbert Martins

No entanto, ele se negou a abandonar o cargo.

Moacir Lima_ Foto Acorda Cidade
Foto: Acorda Cidade

Indicação política do vereador Fernando Torres, para o cargo de secretário na gestão de Colbert Martins, na prefeitura de Feira de Santana, o major Moacir Lima, responsável pela pasta da Secretaria de Prevenção à Violência (Seprev), revelou nesta quinta-feira (20) que Torres chegou a pedir que o atual secretário se afastasse do governo, após romper com o prefeito. No entanto, ele se negou a abandonar o cargo.

“Fernando Torres que me indicou logo no início para assumir o cargo. Sou um militar reformado e fui para o processo. Houve uma ruptura, e ele pediu que eu me afastasse do governo e quando Fernando assumiu a Câmara, ele pediu que eu fosse diretor administrativo da Casa. Eu bandeirei para ele que estava iniciando um trabalho e iria continuar. Não gosto de interromper um trabalho, a menos que o prefeito não quisesse. Na reeleição, coloquei o cargo à disposição, para não ser entrave a nenhuma questão política, e ele disse: ‘Não, você vai passar agora a ser da minha cota e eu vou ofertar outra secretaria para Fernando, só que isso não andou. Eles tiveram problemas”, relatou Lima, em entrevista ao Acorda Cidade.

Apesar dos contratempos, Moacir Lima disse que Fernando continua sendo seu amigo.

“É um amigo que construí ao longo dos anos. As pessoas pensam que somos inimigos, mas não. Nós sentamos e conversamos. Já brigamos umas 20 vezes e ficamos de bem umas 40. Então está tudo em paz e resolvido. E estou dando minha contribuição até o dia que o prefeito entender que devo continuar.”

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Reinaldo

Mui amigo!

AntiColbert

SE MERECEM!!! QUE SE ENGULAM E SE ENGASGUEM!

José Reis

Parabéns Moacir. Bem típico da sua personalidade e do seu caráter. Começou um serviço, tem que concluir. Só tenho a observar que deveria ser proibido vereadores eleitos pelo povo, a quem cabe fiscalizar e controlar atos do prefeito, indicarem quem quer que seja, em qualquer circunstância, amigos, parentes ou “derentes”, para qualquer secretaria, cargos, ou funções nas Prefeituras. Talvez seja um dos motivos porque políticos não querem esperada “reforma política” que o povo tanto anseia.