O drama enfrentado por parturientes que procuram atendimento na rede pública de Feira de Santana e foi destacado em matérias do Acorda Cidade, voltou a pauta nesta terça-feira (7), em participação do secretário de Comunicação do município, Valdomiro Silva, no programa. Segundo ele, enquanto o Estado não resolver o problema de atendimento de parturientes da macrorregião em Feira de Santana, o Hospital da Mulher vai continuar superlotado e com a qualidade do atendimento prejudicada. “Eu gostaria de lembrar a quem talvez não tenha refletido sobre esse assunto que o Hospital da Mulher é municipal, não regional”, afirmou. Valdomiro lembra que quando o Hospital da Mulher foi construído, no final da década de 1980, as parturientes da micro e macro região de Feira eram atendidas no Hospital Geral Clériston Andrade, que tinha uma grande maternidade, Dom Pedro de Alcântara e unidades particulares que eram conveniadas com o SUS, como Mater Dei e outras. Com o passar do tempo, lamentou o secretário, todas essas maternidades foram desativadas e as mulheres da região que não têm suporte no local de origem, recorrem ao Hospital da Mulher. “O resultado é que Feira de Santana tem uma única maternidade municipal e a estrutura do hospital não foi projetada para atender a uma macro região. Há 100 quartos, cerca de 30/40 são ocupados por mulheres que vem de Jacobina, que são 5 horas de carro até Feira de Santana, e outras cidades distantes. É óbvio que esse hospital não vai suportar”, frisou. Valdomiro ressalta que é necessário que governo do estado resolva essa demanda de parturientes de outras cidades em Feira, para que o Hospital da Mulher volte a funcionar como municipal.
Saúde
Secretário diz que Estado precisa resolver problema de atendimento de parturientes da macrorregião em Feira de Santana
'Eu gostaria de lembrar a quem talvez não tenha refletido sobre esse assunto que o Hospital da Mulher é municipal, não regional", afirmou.
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