Feira de Santana

Rua intransitável gera transtornos aos moradores do bairro Mangabeira

Segundo eles, a via de extensão é curta, apresentando trechos asfaltados e outros sem calçamento, apenas com areia e lama, causada por vazamentos..

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Os moradores da Rua Ibititá, localizada no bairro Mangabeira, em Feira de Santana, solicitaram a reportagem do Acorda Cidade, para reclamarem da atual situação em que se encontra o local.

Segundo eles, a via de extensão é curta, apresentando trechos asfaltados e outros sem calçamento, apenas com areia e lama, causada por vazamentos.

Adelmo Santos Novaes, residente do bairro, explicou que a população relaciona os transtornos à maneira como a obra foi realizada. “Obra mal feita, fizeram a obra, ninguém veio fiscalizar, não veio um órgão fiscalizador observar se obra estava correta, se estava da maneira que agrada a população”, disse.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Ainda de acordo com ele, a própria comunidade tenta amenizar o problema, jogando entulho.

“Tem uns 100 metros de só lama, não tem mais asfalto. Aí os carroceiros tentam ajudar, jogam até o entulho para ver se conseguem trafegar, mas está intrafegável. Foi asfaltada todinha, do calçamento até lá a outra ponta. Aqui só tem terra, porque o asfalto sumiu.”, informou.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

O morador fala das dificuldades que os motoristas enfrentam ao transitarem pela via. Além da lama presente no local, a realização de obras em rua próxima também interfere no fluxo de veículos.

“Às vezes vem carro pequeno passar, que não conhece a área direito, uber mesmo e fica enganchado, às vezes a população vem aqui e ajuda. Caminhão, caçamba, carro grande, a gente não passa mais. Inclusive a gente trabalha até no material de construção ali e essa rua está intrafegável. A rua alí está calçando, é um benefício, mas no momento em que está calçando vira um transtorno, porque fica a gente sem rota. A gente quer ir para cá e tem que rodar a avenida Ayrton Sena, para ir lá para o outro lado, sendo que essa rua, se estive boa, seria viável. Está complicado aqui”, confirma.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Edimilson Conceição, também residente do bairro, comenta que a obra não foi finalizada.

“Esta rua foi inacabada, é tanto que, graças a Deus, a outra rua de baixo está calçando. Falta vir terminar esse pedaço aqui que ficou inacabado, tem que solicitar porque aqui ninguém está passando nem para lá, nem para cá. Já tem um bom tempo, depois que entregou, que terminou, ninguém passa nem para lá, nem para cá”, denuncia.

O Superintendente de operações da prefeitura municipal de Feira de Santana, João Vianey, informou ao Acorda Cidade, que pavimentações feitas por pequenos construtores tem gerado retenção de água e que a região que sofre influência da Lagoa de Chico Maia.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Esta região, a gente tem já alguns estudos de drenagem. A gente tem algumas condições, inclusive envolvendo pavimentações feitas por pequenos construtores, que geram algumas retenções de água. Há uma reclamação de uma parte da comunidade com relação a esses acúmulos de água, aos transtornos que têm gerado. Aí é uma região que sofre influência da Lagoa de Chico Maia, você tem casas muito próximas já em uma área de amortecimento desta lagoa, e aí você tem uma condição de lençol freático elevado, nos momentos de chuva, nesses períodos que a gente teve, o lençol freático elevado, água sem condição de escoamento”, explica.

E completa, “Nós já estamos com a Semmam fazendo estudos próximos deste efeito da lagoa, mas dia 5 de outubro nós temos uma licitação de drenagem que está prevista para acontecer dia 5. Nesta licitação, dentro do escopo dela, um dos trechos que nós já temos um estudo para executar algumas drenagens e fazer algumas intervenções já efetivamente estão previstas. Nós dependemos do processo licitatório, acontecendo ele, esse é um dos trechos que estão na nossa programação.”

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

O superinetendente afirma que já foram realizados estudos de drenagem com relação à rua, juntamente com a Semmam. Mas que há algumas dificuldades na manutenção do piso, como a influência de lagoas e asfaltamento feito de maneira incorreta.

“A gente tem algumas condições, inclusive envolvendo pavimentações feitas por pequenos construtores, que geram algumas retenções de água. Há uma reclamação de uma parte da comunidade com relação a esses acúmulos de água, aos transtornos que têm gerado. Aí é uma região que sofre influência da Lagoa de Chico Maia.”

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

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