O presidente do PL na Bahia, João Roma, afirmou, na noite desta segunda-feira (22), que o partido pretende disputar as eleições de 2024 em Lauro de Freitas, município que integra a Região Metropolitana de Salvador. “Existe o interesse do PL de levar adiante um projeto em Lauro de Freitas que está encabeçado hoje pelo deputado Leandro de Jesus”, declarou o dirigente, ao participar do podcast Café com Bandarra, no canal do Youtube, Sem Censura TV. O programa é apresentado pelo vereador Gabriel Bandarra.
Ao ser questionado pelo apresentador do podcast, que contou ainda com a participação de Helinelson Santana, Roma disse que não se oporia a que o PL participasse de um movimento da cidade para que a oposição à gestão da atual prefeita Moema Gramacho (PT) tivesse apenas um candidato. Roma, entretanto, enfatizou que o PL inicia as discussões apresentando um nome. “A missão de Leandro de Jesus está além de apresentar candidatura”, destacou o presidente estadual do PL, ao recordar que o presidente Jair Bolsonaro teve maior percentual de votos em Lauro que na capital baiana.
O ex-ministro da Cidadania também avaliou que há um “sufocamento da população diante de um governo que não dá mais respostas e que não tem mais personagens que possam mostrar méritos que a gestão possa ter”. Tanto em Lauro de Freitas quanto em outros municípios baianos, Roma pontuou que o PL terá bandeiras claras, como a defesa intransigente da liberdade e um estado com menos impostos e com visão liberal da economia. “Temos que ter gestões que foquem nas pessoas e não meramente nos assuntos de estado”, declarou Roma.
O presidente do PL também comentou trecho de vídeo em que o prefeito de Salvador Bruno Reis (União Brasil) diz que tem interesse em ter diálogo para que a sigla do presidente Jair Bolsonaro apoie sua candidatura à reeleição. “É um bom começo ele dizer que tem vontade. Tenho história com Bruno Reis, trabalhamos juntos em muitas situações e reconheço suas virtudes. Ele tem capacidade de trabalho”, destacou Roma. O ex-deputado federal reiterou que única barreira para uma aliança seria o apoio de Reis ao PT. “Eu me coloco em um sentido antagônico ao do PT”, disse o ex-ministro.
João Roma ainda destacou durante o podcast que o PL não pode ter donos no estado ou nos municípios onde estão sendo constituídos os diretórios da sigla. “Deliberamos que não tem partido debaixo do braço de ninguém. Não podemos transformar um partido em cartório ou no feudo da A, B ou C”, explicou Roma, ao apontar que a missão do partido é identificar qual o melhor projeto para cada município ou região e possibilitar o surgimento de novas lideranças. “Em conversa com o presidente Bolsonaro, ouvimos dele que é começar a não caminhar com a vaidade. Não podemos trabalhar com o ego de ser candidato de qualquer jeito”, comentou o ex-ministro, que é pré-candidato a prefeito de Salvador.
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