Variedades

Revelação de fotos resiste na era dos smartphones, mas muda de formato

Empresas apostam que produção em massa de fotografias pode gerar a impressão de parte delas.

Acorda Cidade

A sociedade nunca produziu tantas fotografias na história como no período atual. Em 2017, se estima que bilhões de pessoas com seus celulares equipados com câmeras tiraram cerca de 1,2 trilhão de fotografias no planeta. Muitas delas são compartilhadas em redes sociais, mas outras são simplesmente esquecidas ou apagadas — como as várias selfies tiradas para que uma seja publicada.

No entanto, dificilmente as fotos tiradas por meio do celular se tornam papel. Algumas podem se tornar capinhas de celular, imãs de geladeira, camisetas e, de vez em quando, são impressas ou colocadas em tipos de fotolivro — um hábito comum nos anos 1990, no auge da Kodak.

Os fotógrafos, porém, não querem ignorar o valor da impressão de fotos. "Nós não vamos revelar todas as fotos, mas vamos continuar fazendo com que algumas delas virem papel", disse o estadunidense Dave Mathies em entrevista ao jornal Los Angeles Times. "Não se trata de quantidade, mas de qualidade. As fotos que nós escolhemos necessitam de melhor tratamento. Honestamente: não há era melhor para imprimir fotografias do que agora, graças aos avanços tecnológicos nas câmeras e nas impressoras", completou.

Empresas brasileiras apostam nesse tipo de argumento, caso da Phooto, sediada em Miami, nos EUA. A ideia é oferecer serviços de revelação fotográficas pela Internet em que o cliente recebe as imagens em casa horas depois da seleção das fotos. O público, como não poderia deixar de ser, é primordialmente formado por pessoas acima dos 25 anos, apesar do crescimento gradual de jovens.
 

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