Retorno às aulas

As férias escolares terminaram e estamos iniciando o Ano Letivo de 2018. Depois da família, a escola é o espaço social mais importante para a vida dos cidadãos. É o primeiro grupo social a que pertencemos.
Há algumas décadas, o aprendizado da criança passava por um círculo fechado: pais, professores e Igreja.

Hoje, é cada vez menor o tempo de convivência entre pais e filhos e diminuiu a influência da Família e da Escola. Surgiram outras matrizes de educação e conhecimento, sobretudo a partir da Televisão, da Internet e de toda a diversidade da Informática.

Mudam as técnicas, mudam os pontos de vista, mudam as dinâmicas, mas os valores permanecem. A chave da educação permanece sempre igual. Educar supõe amor. Um amor exigente, responsável e flexível. E quando isto não dá certo, é preciso recomeçar a partir do diálogo que implica em saber escutar e admitir: talvez ele tenha razão.

Diante disso, como fica a controvérsia dos castigos? Quando os pais e professores não castigam seus filhos e alunos, a vida se encarregará de fazê-lo, diziam os antigos. No passado, se praticavam castigos corporais humilhantes e duros. Hoje, todos estão contra este tipo de atitude. No entanto, os pais e professores têm obrigação de apontar limites. Devem indicar o certo e o errado, o direito e o dever, pressupostos normais para a vida social. Quando os limites não são fixados estamos formando egoístas e irresponsáveis.