O governador Rui Costa defendeu, em entrevista à Folha, que o PT precisa fazer um “ajuste fino” das suas posições. “Eu acho que de fato é preciso aproximar as posições gerais do partido de desafios concretos da economia e da sociedade, da realidade brasileira. É preciso um ajuste fino, um refinamento das nossas posições”, afirmou o chefe do Executivo baiano, ao defender o projeto do novo marco legal do saneamento básico. Parlamentares da base do governador se colocaram contra o texto, aprovado pela Câmara esta semana. “Quem é governador se pergunta: onde vamos buscar recursos para tirar o pobre de viver sem esgoto, em lugares alagados ou ficar sem água? O governo e os estados não têm como ofertar. É evidente que precisamos usar o instrumento da parceria público-privada, do capital privado, para levar água e esgoto à população. Isso não significa que os interesses públicos estarão subordinados aos privados. Podemos ter agências reguladoras fortes. Não abrirei mão do controle da minha empresa de saneamento, mas vou abrir seu capital”, afirmou Rui. Sobre a especulação de uma candidatura presidencial em 2022, o petista se definiu como “desapegado”. “Sou filiado a um partido e estou à disposição para qualquer papel que me for designado. Posso ser candidato a qualquer coisa em 2022, como posso ser candidato a nada. Eleição não é uma obsessão. Vamos discutir, mas acho que o cenário ainda está longe. Estou desapegado. O nome mais forte do PT é Lula”, declarou. (Bahia.Ba)
Política
PT precisa fazer 'ajuste fino' de posições econômicas, diz Rui Costa
Governador elogiou novamente parcerias público-privadas e defendeu novo marco legal do saneamento básico
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