Dilton e Feito

Primeira-dama do Estado ganha R$ 14,6 mil no TJ-BA; assessoria justifica que ela se licenciou para presidir Voluntárias Sociais

A informação sobre o vínculo de Fátima Mendonça foi divulgada nacionalmente nesta quinta-feira (26) pela coluna Radar On-Line

Na lista nominal com os salários de servidores e magistrados que compõem o quadro do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) está o nome da primeira-dama do Estado. Com um salário de R$ 14.632,88, correspondente ao "total de créditos", Maria de Fátima Carneiro de Mendonça está lotada na coordenação de assistência médica em Salvador, no cargo de assessora de supervisão geral. Ela é graduada em Enfermagem pela Universidade Católica do Salvador, mas desde 2007 é presidente da organização Voluntárias Sociais, motivo pelo qual está afastada das atividades no Judiciário. “Ela é concursada no Tribunal de Justiça mais de 20 anos, mas no momento está licenciada”, explicou a assessoria de imprensa da primeira-dama, contatada pelo Bahia Notícias. A informação sobre o vínculo de Fátima Mendonça foi divulgada nacionalmente nesta quinta-feira (26) pela coluna Radar On-Line, do jornalista Lauro Jardim, sob o título “Salários revelados: primeira-dama da Bahia recebe R$ 14,6 mil mensais como ‘assessora de supervisão’” e o complemento “E o que ela faz?”. Apesar da provocação, a assessoria disse que não adotará nenhuma medida judicial, pois os dados são públicos. A divulgação da relação dos nomes dos servidores pelo TJ-BA atende a uma determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Apesar de a própria assessoria de imprensa da primeira-dama do Estado ter informado ao Bahia Notícias que ela estava licenciada do posto de assessora de supervisão geral na coordenação de assistência médica em Salvador do Tribunal de Justiça, a comunicação da Corte assegura que Fátima Mendonça desenvolve as suas funções normalmente. “O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia esclarece que a servidora Maria de Fátima Carneiro de Mendonça é servidora do quadro mais de 20 anos e exerce cargo em comissão 14 anos. O TJ-BA informa ainda que a servidora está em atividade em projetos relacionados a menores em situação de vulnerabilidade ligados à Coordenadoria da Infância e Juventude deste Tribunal. O fato de ela ser presidente das Voluntárias Sociais – cargo natonão a descredencia de suas atividades profissionais”, informou o TJ, em nota oficial. As informações são do Bahia Notícias.

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