Acorda Cidade
Quando acordou no hospital após uma cirurgia para a instalação de três pontes de safena, começou a fazer uma reavaliação de sua vida. Durante as três semanas de convalescença, sua família e seus amigos mais próximos passaram mais tempo com ele do que haviam passado em décadas. Ele gostou disso.
A esposa de Arthur conversou muito com ele, perguntando se ele realmente era obrigado a trabalhar tanto. Eles precisavam de mais dinheiro? Era tão fundamental assim conseguir outra promoção? Arthur, desafiado a pensar realmente sobre sua vida – algo que nunca fizera quando estava absorvido pelo trabalho –, percebeu que tinha mais do que precisava, que a oportunidade de reaproximar-se de sua família era o maior presente que poderia receber e que, nesse sentido, a doença fora, por assim dizer, uma dádiva.
Em pesquisas realizadas com profissionais de nível superior, quase a metade dos entrevistados não se sentia satisfeita, mesmo quando alcançavam seus objetivos aparentes, porque, em vez de reconhecerem suas realizações, sentiam-se inseguros e criavam uma imagem negativa irracional deles mesmos.
Nós nos esquecemos muitas vezes de parar e pensar onde começamos e onde estamos agora. A tendência humana é sempre querer mais. Por isso é tão importante nos darmos conta do que temos e do que conseguimos alcançar durante a vida.
fonte: http://luzecalor.blogspot.com.br/2012/05/os-100-segredos-das-pessoas-felizes-51.html