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O Presidente da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Acre, Florindo Poersch, havia feito piada com o desastre ocorrido no Japão em sua página no Twitter. O advogado havia afirmado: "No Japão, como é que sabem quem está desaparecido? São todos iguais". Prontamente, sua brincadeira se tornou alvo de críticas ao longo da rede, motivo pelo qual Poersch a deletou. O Código de Ética da OAB, entidade a qual é presidente, pune esse tipo de atitude. Em seu art. 33 afirma que os advogados encontram-se proibidos de "abordarem tema de modo a comprometer a dignidade da profissão e da instituição que o congrega".
As questões disciplinares de presidentes das seccionais são julgadas pelo Conselho Federal da OAB, em Brasília, que pode prever, inclusive o afastamento preventivo da profissão. Vários deputados estaduais e federais criticaram a atitude do advogado, pedindo retratação, o que, de fato, ocorreu. "A todos que necessitam e querem a minha manifestação, meus sinceros perdões! Errei, e, por isso, peço desculpas", afirmou o presidente da seccional da OAB no Acre. Explicitou ainda que "não usaria uma tragédia para tripudiar. Brinquei, de mau gosto, na hora errada, e por isso peço desculpas". (BN)