Política

Presidente da OAB-BA afirma que é preciso 'passar Justiça a limpo' após operação no TJ-BA

“Não é possível ter juízes suspeitos atuando. Os advogados que participam de atos de corrupção tem que ser punido sim”, afirmou durante a conversa com os jornalistas Fernando Duarte e Jefferson Beltrão.

Em entrevista ao programa Isso é Bahia, o presidente da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), Fabrício Castro afirmou que é preciso “passar a Justiça a limpo”. “Não é possível ter juízes suspeitos atuando. Os advogados que participam de atos de corrupção tem que ser punido sim”, afirmou durante a conversa com os jornalistas Fernando Duarte e Jefferson Beltrão. A declaração é feita em alusão aos problemas do Judiciário baiano e à recente Operação Faroeste, deflagrada pela Polícia Federal, que culminou no afastamento de quatro desembargadores, dois juízes e prisão de servidores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). “A OAB precisa separar o joio do trigo para que a classe seja respeitada como deve ser”, pontuou na entrevista. Destacou que o Tribunal de Ética e Disciplina, após uma mudança nas normas internas, tem atuado de forma mais célere, dando uma boa resposta para a classe. Os advogados que cometem infrações éticas podem ser censurados, suspensos e até excluídos dos quadros da Ordem. Com o afastamento de Gesivaldo Britto da presidência do TJ-BA, o vice-presidente Augusto Lima Bispo comandará a Corte baiana. “Eu acredito muito no desembargador Augusto Lima Bispo, faço votos que ele tenha serenidade. Ele é um homem muito equilibrado. É uma pessoa que saberá conduzir o tribunal nesse momento difícil e sabe que a OAB está disponível”, avaliou. Sobre a operação, Fabrício ainda defendeu que os envolvidos tenham direito a ampla defesa e contraditória, e que se faça os esclarecimentos necessários. “Mas o importante é que ao final, eles sejam julgados. Nós precisamos passar a Justiça a limpo para que o cidadão tenha disposição para buscar seus direitos. Hoje, ele deixa de buscar por não acreditar na Justiça”, ponderou. leia mais no Bahia Notícias

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