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O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, disse nesta quinta-feira (17) que não incentivou as vaias recebidas pela presidente Dilma Rousseff na última terça (15) durante a abertura da 15ª Marcha dos Prefeitos, em Brasília. Em discurso feito no evento, Dilma foi vaiada por ma parcela da plateia de gestores ao desestimular que eles batalhassem para rever a distribuição de royalties do petróleo em campos que já sejam explorados. “Lutem pela distribuição de hoje para frente”, sugeriu a chefe do Executivo nacional. Ao final do pronunciamento, a presidente confrontou Ziulkoski com o dedo em riste. “Eu não quero polemizar. Eu quero manter o diálogo com o governo. Por mim, está mantido, mas não sei como ela [Dilma] vai interpretar. A vaia que teve lá não teve meu apoio. Eu não estimulei”, afirmou o presidente da CNM. Uma nova divisão dos royalties – tributos pagos pelas empresas exploradoras aos estados e municípios onde há extração de petróleo – está em discussão no Congresso. A última versão da proposta estabelece um aumento da parcela destinada a municípios não produtores. As informações são do G1.
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