Foto: Andréa Trindade

O prefeito Tarcízio Pimenta foi o convidado desta segunda-feira (14), no quadro Sala do Povo do programa Acorda Cidade, dando sequência às entrevistas especiais de fim de ano, quando apresentou uma síntese do primeiro ano de governo e anunciou metas para o ano que vem. Tarcízio esteve no estúdio da Rádio Sociedade acompanhado dos secretários Edson Borges (Comunicação), Luiz Araújo (Serviços Públicos), José Pinheiro (Desenvolvimento Urbano), Flailton Franklin (Transporte e Trânsito) e Maurício Carvalho (Desenvolvimento Social), além de vários assessores.

Contornos de metrópole

“Quando você pega uma administração arruinada, sem obras, sem empreendimentos, as pessoas ficam ávidas para ver o crescimento da cidade e a curiosidade para ver as realizações, mas eu peguei a cidade no plano 2, com a retomada do desenvolvimento”. A declaração é do prefeito Tarcízio Pimenta, sobre as expectativas em torno de seu governo. Ele disse que havia dúvida sobre o seu desempenho, se ele iria enfrentar esse grande desafio. “Essa fase passou, as obras estão saindo, não existe hoje obra abandonada em feira de Santana e avançamos no campo da modernização dos serviços públicos e a cidade ganha contornos de grande metrópole”, avaliou o prefeito.

Sem ladainha e sem choro

Foto: Andréa Trindade

Tarcízio confessou que em determinados momentos até ele pensou que o governo nunca chegaria onde chegou. Para isso, foi preciso não absorver “aquela ladainha, aquele choro de crise e dificuldade; jogamos a bola para a frente e fizemos o gol”. O prefeito admite que ainda existem problemas, “mas eu tenho a impressão e consciência de que atingimos os objetivos, o governo está indo onde a população quer e solicita”.

Centralizador, eu?

Questionado sobre o estilo de seu antecessor, José Ronaldo de Carvalho, que muitos consideram centralizador, o prefeito Tarcízio Pimenta admitiu que é muito difícil controlar um município como Feira de Santana. Por isso, ele apostou na descentralização. Exemplos: a transferência do governo para os distritos. E ano que vem a prática será estendida aos bairros, uma vez por semana. Sobre os riscos de frustrar a comunidade com essa iniciativa, o prefeito disse que o governo sabe até onde ir.

E as cooperativas, prefeito?

Foto: Andréa Trindade

O sistema de contratos através de cooperativas não é de hoje na prefeitura e agora estão sendo avaliados quais os ganhos e as dificuldades. Há queixa quanto aos pagamentos pelas empresas aos cooperados, que não são funcionários municipais e as pessoas aceitam as regras quando entram. Segundo o prefeito Tarcízio Pimenta, cabe à prefeitura exigir o cumprimento da carga horária e o serviço feito. Ele assegurou que todas as cooperativas já receberam em dezembro. “Eu reuni todas as cooperativas e exigi que eles pagassem até o quinto dia útil”. Tarcízio informou ainda que a prefeitura paga em dias, a não ser quando não entram os repasses na data certa. Quando estourar essa história das cooperativas vai ser uma zorra nacional!

Antes do Natal
 
Os servidores públicos municipais recebem o 13º salário na próxima sexta-feira (18) e o salário do mês de dezembro dia 24, véspera de Natal. O pagamento é feito mensalmente no dia 25, mas foi antecipado por conta do feriado. Mas nem todas as notícias são boas para o funcionalismo. A licença prêmio em dinheiro não está garantida. Os servidores da Educação receberam porque existe verba específica. Então, é esperar que haja dinheiro sobrando. É difícil!

O Sincol e os idosos

A briga continua. O acesso aos idosos entre 60 e 64 anos ao transporte coletivo continua impedido, pois continua valendo a liminar concedida ao Sincol pela Justiça, suspendendo a gratuidade concedida por lei aprovada pela Câmara e sancionada pelo prefeito municipal. A procuradoria geral do Município contestou a liminar e agora é aguardar a decisão da Justiça. O governo garante que não vai arredar o pé.

Briga por Feira de Santana

A propósito de nota divulgada nesta coluna sobre  provável fim da lua de mel entre os governos municipal e estadual, o prefeito Tarcízio Pimenta admitiu que no passado teve divergências com o deputado estadual José Neto, “mas hoje temos o entendimento de que a melhor briga é por Feira de Santana, a terra que nascemos, E nessa briga estamos juntos”. Tarcízio disse que não existe nenhum choque pessoal entre os governo do Município e do Estado. “Eu não chutei o pau da barraca, eu só cobrei do governador”, afirmou, referindo-se ao discurso que fez em um ato público em Santa Bárbara. Transferindo a situação para o plano local, ele disse que os vereadores criticam o governo, mas não deixam de votar nos projetos do Executivo, que são de interesse da comunidade.

A esperança morreu

A esperança é a última que morre. No caso dos cartórios de Feira de Santana, a esperança já morreu mesmo. É que todos esperavam que a solução viesse com a feirense Silvia Zarif no Tribunal de Justiça da Bahia. Mas nada aconteceu e ela já vai ser substituída pela desembargadora Telma Brito, recém eleita para o cargo. E agora, esperar o que?

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