O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, informou na manhã desta terça-feira (26), que a sugestão para realização da Micareta de Feira em setembro partiu de empresários do setor de entretenimento e ainda está em fase de análise, por conta do orçamento atual.
“O que eu estou nesse momento avaliando com muito cuidado é que a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer tinha um orçamento de R$ 12 milhões. Na Câmara, alguns vereadores cortaram o orçamento da cultura e do esporte da prefeitura de Feira. Então nós temos hoje R$ 9 milhões na secretaria específica que trabalha exatamente com isso. Em 2019, na última Micareta, gastamos próximo de R$ 7 milhões, se corrigirmos alguma coisa hoje, em 20 ou 30%, vai quase o recurso todo. É uma questão de opção”, afirmou o prefeito.
Na opinião dele, a maior festa que Feira de Santana teve durante toda a sua história e extrapolou as fronteiras da cidade foi a Micareta e é a que gera mais emprego e renda para o município.
“Se eu tiver que optar, optarei por realizar a volta de Feira de Santana no mundo do entretenimento, com a Micareta. Setembro é uma opção que foi dada pelo pessoal do entretenimento. Não é uma escolha que a prefeitura esteja fazendo. Terá que ser feito logo no início de setembro, se for o caso. Mas tem outras opções aí também de pessoas querendo que seja no início de novembro, depois da eleição. De qualquer forma, temos que ouvir aquelas pessoas que estejam buscando recursos e são profissionais do entretenimento.”
A respeito do São João, o prefeito voltou a informar que a prefeitura está inscrita no edital lançado pelo governo do estado para receber recursos para realização do festejo.
“Eu não tenho recursos para fazer o São João. O estado abriu edital, e na semana passada entramos, para que possamos ter recursos. Se o governo do estado colocar recursos, que não vem colocando nos últimos quatro ou cinco anos, faremos o que for possível. O que eu pretendo é trazer os trios de forró distribuídos na nossa zona rural, nos nossos bairros. Isso a gente pode fazer, porque são pessoas de Feira de Santana. Agora aquela estrutura toda de palcos e grandes contratos, Feira de Santana nesse momento não tem como fazer. Mas pretendo, se for o caso, fazer o Natal Encantado, se isso for possível”, afirmou. (Por Laiane Cruz)