Política

Prefeito de cidade baiana reduz salário em 90% e vai para posse montado em boi

O prefeito disse que esse dinheiro será investido em instituições que prestam apoio a crianças em situação de vulnerabilidade social.

O prefeito da cidade de Jacobina, no norte da Bahia, baixou um decreto reduzindo o próprio salário em cerca de 92%. Até dezembro deste ano, Tiago Dias (PCdoB) vai receber apenas um salário mínimo, e não a remuneração de R$ 15 mil do cargo. De acordo com informações do G1 Bahia, o gestor, que é agricultor, também chamou atenção ao ir para a posse montado em um boi. De acordo com ele, a redução foi uma medida tomada para dar exemplo ao trabalhador, já que a maioria das pessoas de Jacobina também sobrevive com um salário mínimo. “Eu tomei algumas decisões já na pré-candidatura, e uma delas foi que eu iria reduzir o salário do prefeito para o mínimo. Pela sensibilidade que o homem público tem que ter, de que o trabalhador é trabalhador. 90% das pessoas em Jacobina e em outros estados do Brasil sobrevivem com um salário mínimo, diferente do prefeito. Eu tenho aqui carro à disposição, combustível à disposição, assessoria à disposição. Estou bem à frente do trabalhador e da trabalhadora nesse ponto. Então a gente tem que dar o exemplo”, disse ele. Ainda conforme a publicação, no decreto publicado na segunda-feira (4), apenas o prefeito teve salário reduzido. Tiago Dias disse ainda que não chegou a mencionar a redução salarial que pretendia na campanha política. Com a redução salarial, o retorno do dinheiro para os cofres públicos é de cerca de R$ 170 mil. O prefeito disse que esse dinheiro será investido em instituições que prestam apoio a crianças em situação de vulnerabilidade social. “Já estão todos atentos, para que esse recurso que vai retornar do meu salário seja distribuído proporcionalmente para as instituições que cuidam de crianças vulneráveis. Algumas nós já temos convênios, do município com a instituição. Aí a minha equipe está vendo se vai arquivar nesses convênios, abrindo novos recursos, ou se vão abrir novos convênios para os repasses. A gente vai cuidar disso até o final do mês”, disse. (Com informações do Portal G1)

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