A Polícia Federal prepara as primeiras diligências na investigação sobre os indícios de crimes na rede social X (ex-Twitter) incitados pelo dono da plataforma, o empresário sul-africano Elon Musk.
A primeira medida nessa apuração será ouvir o representante do X no Brasil. O depoimento ainda será agendado, mas a decisão já foi tomada pelos investigadores.
A PF instaurou na segunda-feira (8) o inquérito que vai apurar uma possível obstrução de Justiça por parte de Elon Musk, associada a outros crimes. O dirigente do X no Brasil deve ser ouvido nesse inquérito.
A investigação foi aberta a pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
No despacho, Moraes pede que se apurem as condutas de Musk em possíveis “crimes de obstrução à Justiça, inclusive em organização criminosa (art. 359 do Código Penal e art. 2º, § 1º, da Lei 12.850/13) e incitação ao crime (art. 286 do Código Penal)”.
Além de cumprir a determinação judicial, na prática, a abertura do inquérito permite à PF tomar as primeiras medidas práticas para apurar o suposto envolvimento de Musk nesses crimes – e as diligências que podem comprovar ou não a sua participação.
Até a última atualização desta reportagem, contas bloqueadas por determinação da Justiça, como as de Luciano Hang, Allan dos Santos e Daniel Silveira, continuavam fora do ar – apesar da ameaça de Elon Musk de reabilitar esses perfis.
Fonte: g1
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