O pré-candidato a governador ACM Neto (União Brasil) defendeu nesta sexta-feira (18) que a terceira via só se viabilizará como opção ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Lula (PT) caso se una. “Se continuar nas condições atuais, nas condições de hoje, o quadro de polarização (na eleição presidencial) está posto. Se a turma que estiver no meio se entender pode mudar”, afirmou o político baiano, em entrevista a Mário Kertész, na rádio Metrópole.
ACM Neto avaliou que candidaturas como João Doria (PSDB), Ciro Gomes (PDT) e Sérgio Moro (Podemos) não podem ser movidas por interesses pessoais. “Por ai não vai”, adverte. Sobre o ex-juiz Sérgio Moro, ACM Neto observou que o seu lançamento gerou a expectativa de que o nome estourasse, o que não ocorreu.
No diálogo com Mário Kertész, ACM Neto disse considerar que há tempo para uma alteração do quadro, lembrando que a tragédia do então presidenciável Eduardo Campos em 2014 e a facada em Jair Bolsonaro 2018 modificaram completamente o tabuleiro eleitoral. “Talvez em 18 março de 2018 poucos apostassem na eleição de Jair Bolsonaro para presidente da República”.
Cenário local
Sobre a corrida para o Palácio de Ondina, o pré-candidato do UB relatou que já tem apoios certos do Progressistas, do Solidariedade e deve fechar com o PSDB, a quem chamou de “parceiro histórico”. Sobre o Republicanos, partido do também pré-candidato a governador João Roma, ACM Neto contou que mantém conversas com a legenda. “O Republicanos é uma possibilidade que a gente conversa para compor a chapa majoritária”, acrescentou. Para o ex-prefeito de Salvador, não cabe a ele comentar sobre a decisão no plano nacioanl do partido com quem conversa nem sobre a candidatura do atual ministro da Cidadania.
Fonte: Bahia.Ba