Política

Planalto decide acelerar ofensiva para demarcar terreno em grandes obras na Bahia

A estratégia foi revelada ontem, em Brasília, durante o encontro do ministro-chefe da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy

O Palácio do Planalto decidiu acelerar a ofensiva para demarcar terreno em grandes obras na Bahia bancadas com recursos federais, mas capitalizadas politicamente apenas pelo governo Rui Costa (PT). A estratégia foi revelada ontem, em Brasília, durante o encontro do ministro-chefe da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, com o deputado federal Marcio Marinho (PRB) e os vereadores Leo Prates (DEM), presidente da Câmara de Salvador, Alexandre Aleluia (DEM) e Luiz Carlos Souza (PRB). De acordo com relatos de participantes da reunião, a ideia é forçar a gestão petista a dividir a paternidade de projetos alimentados com altos investimentos da União. “Em vez de brigar pela propriedade disso ou daquilo, a ordem é só ocupar espaços que o governo Michel Temer (PMDB) tem direito no estado”, confidenciou um dos aliados de Imbassahy. O primeiro movimento será dado hoje, quando Imbassahy e o ministro das Cidades, Bruno Araújo, desembarcam na capital para visitar o metrô e conversar com o prefeito ACM Neto (DEM) sobre o BRT e novas parcerias na área de mobilidade urbana. Marcada de última hora, a viagem da comitiva presidencial foi articulada por Imbassahy, com aval de Temer.

Comissão de frente

Ao mesmo tempo, o núcleo-duro do Planalto prepara uma campanha publicitária para dar visibilidade aos investimentos destinados ao estado pelo governo Temer. A intenção é diminuir a impopularidade do presidente na Bahia, considerada a mais forte trincheira do PT. Antes de avançar sobre o flanco adversário, a tropa aliada ao presidente correu os ministérios para levantar os projetos financiados com verbas federais que estão em andamento na capital e interior. O número animou os governistas baianos. Só no metrô, principal vitrine de Rui Costa, o repasse previsto é de R$ 1,2 bilhão, quase um terço do valor total da obra, orçada em R$ 4 bilhões. As informações são da coluna Satélite, do Correio. 

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