O presidente Jair Bolsonaro admite a aliados que pode recriar o Ministério da Segurança Pública, mas ainda não definiu data. Segundo assessores, Bolsonaro adiou a ideia para o segundo semestre. Interlocutores do presidente defendem que a pasta só seja recriada após a pandemia do coronavírus. Temem um novo desgaste em meio a crise sanitária, já que a nova pasta, se confirmada, será separada do Ministério da Justiça e passará a comandar a Polícia Federal. Ao blog da Andréia Sadi, assessores do presidente defendem que Alberto Fraga, amigo do presidente, não assuma a pasta. Fraga, embora ex-deputado, é um dos expoentes da “bancada da bala” no Congresso, que pleiteia desde o início do governo Bolsonaro a recriação do ministério. Quando assumiu, Bolsonaro juntou a Segurança Pública com o Ministério da Justiça como exigia Sergio Moro, pois a Polícia Federal e outras polícias estariam sob seu guarda-chuva. Sem Moro no governo, o tema voltou a ser pauta no Planalto. Só não está claro quando o presidente fará a divisão. Para chefiar a pasta, que comandará a Polícia Federal, está cotado Alexandre Ramagem, que era o nome do presidente para a direção da Polícia Federal, mas o ministro Alexandre de Moraes barrou a indicação. Ramagem é amigo pessoal do presidente Bolsonaro e de sua família. Moro, quando deixou o governo, acusou o presidente de demitir Mauricio Valeixo da diretoria-geral da PF para interferir politicamente no órgão. A acusação está sendo apurada no Supremo, no inquérito que tem como relator o ministro Celso de Mello. As informações são do Blog da Andréia Sadi.
Polícia
Planalto admite recriar Ministério da Segurança Pública e não descarta Ramagem à frente da pasta
Recriação do ministério deve ficar para o segundo semestre, após o período mais difícil da pandemia do novo coronavírus.
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