Dilton e Feito

PGR envia procuradores à Itália para negociar extradição de Pizzolato

O governo italiano aguarda o pedido brasileiro de extradição para decidir se permitirá que Pizzolato deixe o país e cumpra pena de 12 anos e sete meses de prisão

A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou dois representantes à Itália para tratar do processo de extradição do ex-diretor do Banco Brasil Henrique Pizzolato. O governo italiano aguarda o pedido brasileiro de extradição para decidir se permitirá que Pizzolato deixe o país e cumpra pena de 12 anos e sete meses de prisão, definida na ação do mensalão. Pizzolato tem dupla cidadania e, pela legislação italiana, cidadãos nacionais não podem ser extraditados a princípio, mas cabe ao governo tomar a decisão sobre a questão. Segundo o Congresso em Foco, o chefe de gabinete do procurador-geral da República, Eduardo Pellela, e o chefe de Cooperação Internacional da PGR, Vladimir Aras, estão em Roma, para tratar da extradição com autoridades do Ministério Público e dos Poderes Executivo e Judiciário da Itália. Na próxima semana, os dois procuradores vão cumprir agenda nas cidades de Bolonha e Modena. O governo brasileiro tem prazo de 40 dias para pedir a extradição de Pizzolato ao governo italiano. A PGR ainda trabalha na tradução dos documentos para dar início ao processo.
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