Política

Petrobras pode fechar 4 mil postos de empregos na Bahia, critica deputado

'É temerário que uma empresa pública do tamanho da Petrobras, que só na Bahia faturou R$ 2 bilhões, tome uma decisão dessa magnitude', criticou Joseildo Ramos.

O deputado federal Joseildo Ramos (PT) criticou, ontem (21), em reunião virtual com diretores do Sindipetro-BA, prefeitos e parlamentares, a decisão política da Petrobras de “hibernar” os campos terrestres de produção de petróleo na Bahia e no Nordeste. Segundo o parlamentar, o fechamento desses campos vai causar um grande impacto na arrecadação do Estado, dos municípios, além de desempregar mais de 4 mil trabalhadores, concentrados principalmente na região do litoral Norte – Agreste Baiano, em Alagoinhas, além de São Sebastião do Passé, Candeias e Mata de São João. “É temerário que uma empresa pública do tamanho da Petrobras, que só na Bahia faturou R$ 2 bilhões, tome uma decisão dessa magnitude em plena pandemia do coronavírus quando já estamos com a economia fragilizada, com os municípios e estados perdendo arrecadação e o povo sofrendo. Não podemos admitir essa crueldade”, criticou. De acordo com o parlamentar, a decisão é mais um passo para transformar a Petrobras apenas em uma empresa de exploração que não considera a importância da companhia para o desenvolvimento nacional. Na Bahia, a FAFEN, fábrica de fertilizantes, já foi hibernada. “A reunião de hoje serviu para mobilizar diversos atores políticos no sentido de evitar que a concretização dessa atitude da companhia. Vamos levar essa preocupação ao Consórcio do Nordeste e ao governador Rui Costa”, destacou.

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