Feira de Santana, com seus mais de 500 mil habitantes, o segundo município mais populoso da Bahia, vive dias de fartura em matéria de tititi político: Zé Ronaldo, ex-prefeito quatro vezes, renunciou ano passado para disputar o governo. Se deu mal. Não pode disputar a Prefeitura porque já foi reeleito em 2016, e criou um cenário de imprevisibilidade total para 2020. Uma pesquisa do instituto E-Qualip, ontem divulgada, carimba isso. Ela dá o deputado federal Zé Neto (PT), que já foi candidato cinco vezes, na liderança, com 25,5%; contra 13,8% do prefeito Colbert Martins (MDB), o vice que sucedeu Ronaldo; 13,2% do deputado estadual Targino Machado (DEM); 10,3% do ex-deputado Carlos Geilson; 3,1% de Irmão Lázaro; 2,3% do radialista Dilton Coutinho e 1,2% da deputada federal Dayane Pimentel (PSL), a bolsonarista de lá.
Targino
Zé Neto é candidato já lançado, e Colbert vai tentar reeleger-se com as bençãos de Ronaldo, que está calado. Os dois, a julgar por agora, são os únicos nomes certos para as urnas de 2020 lá. Dilton Coutinho, que pilota o programa Acorda Cidade, na Rádio Sociedade, que seria uma novidade, diz que fica muito lisonjeado com a lembrança, mas não quer.
— Me sinto orgulhoso, mas não consigo me empolgar com a forma como se faz política.
E Targino atiça o fogo:
— Quero ver se aparece um nome para desentupir as veias, tirar o mofo e as teias de aranha de Feira. As informações são de Levi Vasconcelos, do bahia.ba.