Câmara Municipal

Pedro Américo relata redução em reabastecimento de água para zona rural: 'drástica'

Ele destacou ainda que, no processo de abastecimento, a prefeitura também realizava a fiscalização da entrega, já que um carro-pipa abastecia, em média, 20 comunidades.

O vereador Pedro Américo (DEM) destacou, em entrevista ao Acorda Cidade nesta quarta-feira (10), o seu descontentamento sobre a falta de água na zona rural de Feira de Santana. Pedro Américo, que também já atuou na Coordenação da Defesa Civil, disse que um convênio, exercido pelo município e governo federal com o apoio do exército, garantia o abastecimento de famílias cadastradas que moram em distritos no município, mas que houve uma redução drástica no número de carros-pipa, nos últimos dois anos. “Feira de Santana tem na sua estrutura quase 10 mil pessoas que dependem de carro-pipa. Ano passado só rodavam dois carros-pipa e depois chegou a apenas um. Houve a indicação do exército de que vai suspender totalmente as operações. Nós apuramos e vimos que a suspensão é a falta de recursos. Isso afeta diretamente a vida de muitos trabalhadores e trabalhadoras do campo que dependem exclusivamente da água, tendo em vista que a nossa cidade passa por período de longa estiagem”.

Pedro Américo relatou que o convênio entre o município e o governo federal existia há mais de 10 anos e que todos os anos, a prefeitura realiza, por meio de um decreto, o pedido de abastecimento de água para as comunidades, mas que até então não foi enviado. “Todos os anos, a prefeitura faz o decreto de situação de emergência, para que possa ver esse abastecimento. Não é possível que passemos um ano sem esse tipo de apoio, porque sabemos que o custo de levar água encanada para muitas comunidades é muito grande”. Ele destacou ainda que no processo de abastecimento a prefeitura também realizava a fiscalização da entrega, já que um carro-pipa abastecia, em média, 20 comunidades e contou que “é necessário buscar caminhos, através do governo municipal e estadual, para garantir água potável à população novamente”. "É uma situação muito grave e precisamos buscar soluções, parcerias tanto do governo federal, como no governo estadual e do município para que possamos sanar esse tipo de situação". (Por Maylla Nunes, com informações do repórter Paulo José)


 

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