O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse, nesta segunda-feira (26), que o Auxílio Brasil foi a chave para a sobrevivência do brasileiro durante a pandemia da Covid-19. A fala foi feita durante sua apresentação em evento no Senai/ Cimatec, que reuniu empresários dos setores da indústria, comércio e serviços, agropecuária e transportes.
Iniciando sua fala falando sobre o crescimento do país, Guedes afirmou que governos anteriores quebraram o estado brasileiro e que “o Brasil estava deitado no chão”. “Quando começou a levantar veio a Covid e derrubou”, explicou o ministro.
Citando a pandemia, ele afirmou que o Auxílio Brasil foi a decisão certa para ajudar quem precisava. “Eles vendem garrafa de água no sinal, nos jogos de futebol, não tem mais ninguém nos sinais, nos estádios de futebol, como é que esse brasileiro vai sobreviver? Resposta: Auxílio Brasil”, destacou.
“Temos uma camada de proteção para 68 milhões de brasileiros, para que pudesse, durante o distanciamento social, sobreviver. O presidente dizia: são pessoas que trabalham de dia, pra levar comida pra casa a noite”, declarou Guedes.
Ainda sobre o Auxílio Brasil, o ministro disse que é preciso confiar no “brasileiro mais frágil”. “Não é por mais educação ou menos educação que as pessoas fazem o melhor pra si, não podemos subestimar o brasileiro mais frágil, mais pobre, eles sabem o que é melhor pra ele. Pode ser que um ou outro faça bobagem, mas a maioria sabe o que fazer, vão prover as suas famílias”, avaliou Guedes.
‘Condenado a Crescer’
Ao falar sobre os investimentos privados no país, Guedes afirmou que o Brasil está condenado a crescer e que “vai crescer de qualquer jeito”, mas que é preciso que tenha pessoas que saibam conduzir.
Em relação aos números, ele usou uma analogia ao Plano Marshall, que foi um plano de recuperação europeia no pós-guerra. “Nós temos dois plano marshall já encomendados pelo setor privado. Ou seja, dá pra reconstruir duas Europa aqui dentro nos próximos dez anos”, exemplificou o ministro.
Para Guedes, se for um governo que sabe o que fazer, o Brasil pode crescer 10 anos em três anos. “Mas quem dá a janela de oportunidade é a política”, destacou.
Fonte: Bahia Notícias
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