O Reveillon de Salvador já está com grade de programação montada, mas de acordo com o prefeito da capital baiana, Bruno Reis, durante coletiva de imprensa em Feira de Santana, o mês de outubro deverá ser decisivo para a realização da festa ou não.
De acordo com ele, com a circulação da variante na Bahia é preciso aguardar para observar os rumos da pandemia no estado.
“Esse mês de outubro é decisivo. A variante Delta está circulando na Bahia. Ainda espero que não provoque impactos no sistema de saúde. Lá em Salvador ainda não houve nenhuma alteração por conta da variante Delta. Esse mês de setembro amanhecemos praticamente todos os dias sem nenhum paciente aguardando regulação para leitos de UTI de Covid e pediátrico”, afirmou.
Bruno Reis acredita que a Delta não teve o impacto previsto por conta da vacinação, que segue em ritmo avançado no estado e na capital.
“Em Salvador, hoje nós temos 97.4% da população com a primeira dose. Já vacinamos os adolescentes com a primeira dose até 12 anos. Já estamos vacinando com a terceira dose os idosos e as pessoas com comorbidade, inclusive as que estão fazendo hemodiálise. Com a segunda dose já estamos chegando na casa dos 60%. Estamos bem avançados na vacinação e ela está surtindo efeito. Então uma pergunta a ser respondida até antes se vai ter Reveillon ou se vai ter Carnaval é se a vacina vai nos permitir viver como nós vivíamos antes? Ou seja, poder tirar as máscaras, aglomerar, abraçar. Se sim, vamos poder realizar esses eventos”, destacou.
Ainda conforme o prefeito, até novembro o processo de vacinação da população deve estar concluído em Salvador e terá prosseguimento a aplicação da dose de reforço.
“Em novembro, não vamos ter mais a quem vacinar, se a gente continuar nesse ritmo de vacinação e com os públicos já autorizados a terceira dose. Aí não tem mais o que fazer. Então a gente confia na ciência, na vacina. Estamos observando o que está acontecendo no Brasil e no mundo. Carnatal, em Natal, já vão fazer em dezembro. Festa do Peão de Boiadero, em Jaguariúna, será realizada, já teve eventos grandes em outros países e se os números continuarem como estão o meu desejo é fazer o réveillon e fazer o carnaval”, acrescentou. (Por Laiane Cruz, com informações do repórter Ed Santos)