Repercutiu as declarações dadas pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) em entrevista publicada ontem (13) na Tribuna. Crítico ácido do governo petista, antes seu aliado, o peemedebista, hoje componente da vaga ao Senado da chapa articulada pelo prefeito ACM Neto (DEM), chegou a dizer que Rui Costa (PT) era “um projeto do governador” e que “o PT da Bahia tem dono e o dono demonstrou a sua vontade imperial, impondo a candidatura de Rui Costa a seus aliados e à própria militância partidária”. As declarações não agradaram em nada aos militantes e correligionários e foram rebatidas pelo presidente estadual do PT, Everaldo Anunciação, e ironizado pelo vice-governador e futuro concorrente direto, Otto Alencar (PSD). “Agora é proibido o governador indiciar o sucessor? Em 1994, quando Paulo Souto era vice-governador e nunca tinha passado por cargo eletivo, ACM tirou ele do bolso do colete e venceu a eleição. Wagner tem todo direito, é normal o indicativo, ainda mais que Rui tem história: foi vereador, deputado, secretário de estado. Cada um tem sua história e o maior julgador de tudo é povo, pois é ele, no fim das contas, que decide tudo”, ironizou Otto. Já o presidente estadual petista, Everaldo Anunciação, foi mais incisivo no rebate da entrevista. “Rui Costa foi escolhido pela história dele, o seu comprometimento de vida pública, voltado para ajudar o povo e construir políticas públicas em prol da população. Engraçado é que não vejo esse histórico no grupo em que ele está hoje, e quem tem dono são partidos com sobrevida de comissão provisória, cuja operação fica à mercê dos dirigentes.” As informações são da Tribuna da Bahia.
Dilton e Feito
Otto ironiza declarações de Geddel e diz que imposição é prática antiga
Crítico ácido do governo petista, antes seu aliado, o peemedebista, hoje componente da vaga ao Senado da chapa articulada pelo prefeito ACM Neto (DEM).
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