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O pré-candidato a governador ACM Neto (União Brasil) afirmou na noite desta sexta-feira (22), durante evento em Poções, que seus padrinhos são os mais de 10 milhões de (eleitores) baianos que querem mudar o governo. Neto também disse que tem pré-candidato ao governo que fala mais do padrinho político do que de si ou de suas propostas.
"Tem pré-candidato ao governo da Bahia que fala mais de padrinho político do que de si ou de propostas. Pois eu digo o seguinte: os meus padrinhos são os mais de 10 milhões de baianos que querem mudar o governo porque acreditam que a Bahia não pode mais ser o estado campeão da violência e último lugar em educação. São esses mais de 10 milhões de padrinhos que vão me levar à vitória em outubro", ressaltou.
O evento político em Poções contou com a presença do vice-governador João Leão (PP), pré-candidato ao Senado, além de deputados e lideranças locais e estaduais. A primeira agenda do dia foi em Boa Nova, onde o prefeito Adonias Rocha (PSD) oficializou apoio a Neto na corrida pelo governo.
Após o ato em Poções, Neto seguiu para Planalto, onde, em outra reunião política, voltou a destacar que estará pronto para debater a Bahia. "Eu não vou ficar nessa conversinha de 'ah, porque eu tenho apoio de fulano, porque eu tenho apoio de beltrano'. Sabe por quê? Quando der 1º de janeiro do ano que vem não vai ser ninguém de fora que vai ter que governar a Bahia. Quem vai ter que governar a Bahia é aquele que os baianos escolherem nas urnas em outubro desse ano", ressaltou.
"Por isso, amigas e amigos, a minha aliança, a minha fortaleza está no povo da Bahia. Eu não vou ficar me preocupando com o apoio de A, B ou C, eu me preocuparei em ter hoje sempre o apoio de quem interessa, o apoio de vocês, o apoio de Planalto, o apoio do nosso Estado. É isso que importa, e me sinto preparado para governar a Bahia com qualquer presidente que o Brasil venha a escolher em outubro", acrescentou.
Problemas
Neto voltou a destacar os problemas da Bahia, especialmente na segurança, educação e na fila da regulação. "Vamos tirar a Bahia dessa posição lamentável de campeã nacional da violência, vamos dar à Bahia o título de campeã no avanço da qualidade da educação. Porque hoje a educação da Bahia é a última colocada na avaliação nacional", salientou.
"Da mesma forma que não dá pra projetar o futuro de uma família que depende do serviço público de saúde se por acaso alguém tiver uma doença e tiver que esperar meses ou mais de ano na fila da regulação, porque essa é a realidade vivida no interior da Bahia. Não temos hospitais regionais em quantidade suficiente pra atender os pacientes. Aqui se alguém precisa de uma cirurgia tem que rezar pra conseguir uma vaga em Vitória da Conquista ou então pra ir pra Salvador. Essa é a realidade que acontece em todas as cidades de médio e pequeno porte no nosso estado", complementou.
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