O pedido tem tudo a ver com a fábrica de terremotos que a verborragia presidencial se transformou, o que sugere uma série de comentários críticos, quando não maldosos, até de opositores do PT, o tal do fogo amigo. Presidente nacional do DEM, o partido do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (AP); e da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), de quem é amigo pessoal; Neto tenta segurar os aliados baianos até por necessidade.
Fé na economia
Para chegar em 2022, na disputa do governo baiano (ou da Presidência da República, sabe-se lá) em condições minimamente competitivas, para Neto é fundamental vencer a eleição em Salvador em 2020, fazendo o sucessor, e também buscar uma âncora mais firme no plano federal. Hoje, Rodrigo Maia surfa no Congresso com a inépcia política de Bolsonaro, o que para Neto, já é um bom alento. Mas na imensidão do território baiano, ele nada tem a oferecer para seduzir potenciais aliados. E aposta numa virada bolsonarista para a construção de uma agenda nacional positiva, o que não existe hoje. Como seria isso? Já que a relação do governo federal azedou com Rui Costa após o rififi do aeroporto de Conquista, há a expectativa de que a economia entre nos eixos. Afinal, dizem os políticos, o que levanta ou derruba governo é economia. Se vai bem, esquece-se o resto. Se não… As informações são da coluna de Levi Vasconcelos, no bahia.ba.