Opinião

Neto bota pilha para segurar Salvador mirando 2022

"Quem estiver comigo vai ter que apoiar o meu candidato. Quem não apoiar meu candidato, não está comigo. É simples?"

Alguns políticos se indagavam ontem: o que deu em ACM Neto para declarar: "Quem estiver comigo vai ter que apoiar o meu candidato. Quem não apoiar meu candidato, não está comigo. É simples?" Mais que simples, é simplíssimo. Se Neto quer respirar com um mínimo de competitividade em 2022, é fundamental manter o poder em Salvador agora, em 2020. Não é à toa, também, que ele já botou o pé na estrada, sem delongas, entregando o bastão municipal para o vice, Bruno Reis, a bola da vez.

Interrogações

Lógico que até 2022 ainda há muitas águas a rolar. E Rui Costa vai manter a sua base unida? E quem será o nome na disputa do governo? E Bolsonaro, como chegará ao fim do governo? E quem serão os presidenciáveis competitivos com os quais os baianos vão se aliar? Sabe-se lá, mas o certo é fazer o melhor no momento para credenciar-se a um lugar de fala idem adiante. No caso de Neto, há um agravante desfavorável. O poder da Prefeitura de Salvador é bastante limitado. Daí decorre que uma enxurrada de oposicionistas nos quatro cantos do estado estão bandeando para o único lugar que têm, os braços de Rui, via João Leão ou Otto Alencar. Ademais, Bolsonaro é aliado, mas nem tanto. Com a sua ‘nova política’, está deixando os seus a ver navios. Nesse oceano de incertezas, o certo, mais que nunca, é brigar para segurar o que tem na mão. É simplíssimo, não? As informações são da coluna de Levi Vasconcelos, no bahia.ba. 

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