Dilton e Feito

Mulheres pensam mais que homens para comprar bens caros

Pesquisa mostra que o sexo feminino se preocupa mais do que o masculino em se programar para adquirir produtos com preço elevado

As mulheres podem até gastar mais do que planejam na hora de comprar itens supérfluos, mas preferem pensar com mais cuidado quando a compra é de um bem considerado mais caro. De acordo com uma pesquisa divulgada nesta quinta (03) pelo Ibope sobre hábitos de consumo da mulher brasileira,  68% das mulheres “geralmente planejam bem a compra de produtos caros”, contra um índice de 65% entre os homens.

A maioria das brasileiras afirmou que foi às compras nos últimos 30 dias (69%). Dentre os produtos mais desejados estão roupas femininas (79%), calçados (61%), roupas para homens (44%) e roupas para crianças e bebês (40%).

O estudo revela ainda que elas estão comprando mais pela internet. Na pesquisa divulgada em 2010, 10% das mulheres afirmaram ter feito compras pela internet contra o percentual atual de 18%.

A tese de que as mulheres adoram uma liquidação pode ter sido confirmada: 82% admitem que sempre procuram ofertas e descontos. O número é menor entre os homens (76%).

As mulheres também fazem mais dívidas: 3 em cada 10 disseram que preferem compras a prazo. Entre os membros do sexo masculino este número desce para 2,6 em cada 10.

Mais suscetível a palpites
É de conhecimento público que as mulheres adoram fazer compras na companhia das suas amigas. A pesquisa do IBOPE indica que elas ligam mais para as opiniões dos outros do que os homens. Metade das consumidoras pede a opinião de outras pessoas antes de comprar algum artigo novo. Entre os homens, o percentual fica em 44%.

A pesquisa também mostra que cada vez mais as mulheres conscientizam-se da importância de saber o que está consumindo. Os homens, apesar de mais da metade (51%) também demonstrar esta preocupação, foram ultrapassados de longe por elas. Entre o sexo feminino este índice pula para 63%.

O estudo foi realizado nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília e nos interiores de São Paulo e das regiões Sul e Sudeste com pessoas de ambos os sexos das classes AB, C e DE com idades entre 12 e 64 anos. Para este levantamento específico, foram consideradas as respostas de mulheres e homens com 18 anos ou mais, obtidas entre agosto de 2009 e julho de 2010.(IG)

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