Dilton e Feito

Mudança nos limites territoriais afeta economia de 74 municípios baianos

Segundo o diretor do Setor de Informações Sócio-Ambientais da SEI, Antonio Cunha, as leis devem resolver problemas históricos.

Após 60 anos, os 417 municípios baianos terão novos limites territoriais, situação que deve impactar na gestão dos prefeitos, e alterar a ordem administrativa e econômica nas cidades. Ao todo, 357 delas já passaram pela mudança, iniciada ano passado com o projeto realizado pela Superintendência de Estudos Econômicos (SEI) em parceria com o IBGE, viabilizado pelos deputados estaduais que aprovaram as matérias na Assembleia Legislativa. A recente votação de quatro projetos, oriundos da Comissão de Divisão Territorial da Casa, presidida pelo deputado João Bonfim (PDT), implicará na modificação da área de mais 74 municípios. As leis que ainda serão sancionadas pelo governador Jaques Wagner (PT) devem mudar por definitivo as fronteiras intermunicipais, o que conforme expectativa vai permitir aos prefeitos aplicarem recursos públicos com exatidão. O presidente da Comissão na AL, que teria buscado solucionar conflitos na comissão ao receber prefeitos e lideranças, destacou a necessidade dessas alterações. “A Bahia experimentou um intenso processo de emancipações municipais nos últimos 58 anos, passando de um total de 150 municípios em 1953, data do decreto 628 que versa sobre a divisão político-administrativa do Estado, para os atuais 417 municípios”. A partir de um projeto de lei apresentado pelo pedetista no Legislativo foi dada a autonomia para que a SEI, junto ao IBGE, saísse a campo para fazer esses estudos. Segundo o diretor do Setor de Informações Sócio-Ambientais da SEI, Antonio Cunha, as leis devem resolver problemas históricos. Porém, como foi iniciado ano passado, a SEI ainda não tem números sobre as consequências dessa movimentação. Conforme Cunha, as situações têm sido mediadas com muito diálogo com os dirigentes municipais, antes mesmo de os projetos serem encaminhados. O diálogo foi ressaltado como necessário pela presidente da União dos Municípios da Bahia (UBP), Maria Quitéria. “Muitas vezes fica difícil mudar quando não existe um acordo. Vamos avaliar com calma”, ponderou. As informações são da Tribuna da Bahia.

Inscrever-se
Notificar de
guest
0 Comentários
mais recentes
mais antigos Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários