Dilton e Feito
MP acusa empresa ligada a Ricardo Teixeira de desvio
De acordo com a Polícia Civil do DF, Vanessa Precht assinou cheques de R$ 10 mil para o dirigente meses depois do jogo, para arrendar uma fazenda do cartola.
O Ministério Público acusa a Ailanto, empresa ligada a Ricardo Teixeira – presidente da CBF e do Comitê Organizador da Copa de 2014 – de ter desviado R$ 1,1 milhão de uma partida entre Brasil e Portugal, em 2008. Por tal motivo, a Promotoria quer que a companhia, contratada sem licitação pelo governo do Distrito Federal, devolva os R$ 9 milhões que recebeu para organizar o amistoso, informa reportagem do jornal Folha de S. Paulo. “A Ailanto agiu com ânimo fraudulento e com nítida má-fé”, denuncia o MP em ação judicial. A mesma publicação já havia revelado a ligação entre Teixeira e uma das sócias da Ailanto. De acordo com a Polícia Civil do DF, Vanessa Precht assinou cheques de R$ 10 mil para o dirigente meses depois do jogo, para arrendar uma fazenda do cartola. Além disso, uma outra fazenda de Teixeira já foi sede da VSV, empresa da Ailanto. Na ação judicial, a Promotoria afirma que a companhia não cumpriu todas as obrigações do contrato, apesar de ter recebido o dinheiro combinado. O MP diz que a Federação Brasiliense de Futebol reteve quase R$ 1,3 milhão, valor arrecadado na bilheteria da partida e que deveria ir para o governo distrital, mas foi utilizado para pagar despesas do contrato da Ailanto, “contrariando todas as diretrizes do processo de contratação”.
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