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As novas tecnologias vieram para solucionar muitas questões – entre elas, a queda de cabelo. Essa disfunção tem atingido cada dia mais a população feminina, especialmente devido a um estilo de vida com alimentação inadequada e estresse recorrente. Além disso, alguns casos estão associados a fatores genéticos e à menopausa. Associado à correção de hábitos prejudiciais ao couro cabeludo, é possível contar com técnicas inovadoras para melhorar a aparência e a autoestima.
Nos casos menos graves, a administração de medicamentos via oral ou por injeções auxilia no tratamento, com suplementos nutricionais e vitaminas específicas para redução da queda – especialmente quando a alteração é notada logo no início. Os bloqueadores de enzimas também são indicados, pois atuam diretamente nos processos metabólicos.
Nos casos mais graves, implantes capilares e transplantes são as medidas adequadas. Mas, agora, há outras alternativas que podem contemplar pacientes em estágios variados.
O que há de novo no tratamento para a queda de cabelo?
1) Eletroterapia
Técnicas com uso de corrente elétrica no couro cabeludo prometem melhorar a circulação sanguínea na região e, consequentemente, reduzir a queda de cabelo. Além disso, visam auxiliar no metabolismo e na absorção de nutrientes. Essas alternativas são pouco intrusivas, o que leva o tratamento a ter grande aderência de quem sofre com a queda dos fios. São quatro principais tipos de tratamento:
● Desincruste: retira a oleosidade dos folículos capilares por meio de eletrodos negativos.
● Ionização: higieniza o couro cabeludo e o bulbo capilar. O procedimento indolor deixa os fios mais saudáveis e aumenta a penetração de outros produtos do tratamento.
● Alta frequência: promove o metabolismo celular pela oxigenação. Cada paciente terá uma resposta de sensibilidade, por isso, o profissional deve estar atento a reações indesejadas.
● Vacuoterapia: conhecida como endermoterapia, essa técnica tem como objetivo realizar sucções na região do couro cabeludo. Assim, melhora a circulação sanguínea. Já é conhecida em outros tratamentos estéticos, a exemplo daqueles indicados para celulite.
2) Aparelhos de LED e laser
Na fototerapia, o LED e o laser ganham destaque. O enfoque, nessas opções, é a ação anti-inflamatória. A técnica também pode ser utilizada em períodos pós-cirurgia de implante, pois traz mais saúde aos fios sem agredi-los em um momento de mais fragilidade.
Na mesma linha dos tratamentos pouco invasivos, aumenta a circulação sanguínea na região do couro cabeludo.
3) Micropigmentação
Nesta última técnica, a intenção é disfarçar a diferença de cor entre fios e couro cabeludo – indicada para casos menos graves e com resultado considerado natural. O recurso já é utilizado na área da estética para acertar sobrancelhas, por exemplo, e chega ao couro cabeludo com a promessa de melhorar a autoestima das mulheres de forma mais rápida.
Geralmente, o efeito dura de três a cinco anos antes que outra aplicação seja necessária.