Atuando há três anos à frente da Secretaria de Prevenção à Violência (Seprev) da Prefeitura Municipal de Feira de Santana, o major Moacir Lima, como também é conhecido, contou em entrevista ao Programa Acorda Cidade na manhã desta quarta-feira (11), o que pode acontecer no futuro mais próximo.
Segundo ele, caso venha sair da Secretaria, o desejo é continuar em um setor de operação ao exemplo do Centro de Controle Operacional (CCO), que fica localizado na Avenida Rio de Janeiro, bairro Pedra do Descanso.
“Ao final do mandado do prefeito Colbert Martins, eu posso ficar ou também não posso ficar. Nós temos um caminho muito grande, um grande trabalho para fazer, e eu só sairei do governo, se assim entenderem. O que estou pleiteando caso eu saia desta função, é não ir para nenhuma secretaria, porque a minha intenção não é tirar colega nenhum, o meu desejo é sair da Seprev e ir para um setor de câmeras porque é um desejo meu, colocar um trabalho mais aprofundado na cidade, então se sair da Seprev, quero contribuir para o município desta forma, e é o que nós estamos tentando fazer e ajudar ao prefeito, deixar a cidade com mais tranquilidade e quando acontecer esse tipo de ocorrência como foi da bomba, a gente ter todas as informações para passar pra comunidade e evitar que novos fatos aconteçam”, afirmou.
Questionado da possibilidade de ser transferido para a Superintendência Municipal de Trânsito (SMT), Moacir Lima informou que não teve nenhuma conversa nem com o atual superintendente, Cleudson Almeida, nem com o prefeito Colbert Martins.
“Ainda não teve essa conversa, e vou ser muito sincero. Tenho muito respeito pelos meus colegas, e se tivesse qualquer conversa desse nível, a pessoa com quem teria que conversar seria Cleudson Almeida que é filho de um grande colega. É um parceiro, e a gente sabe que a Seprev também está ligada com a SMT, mas esta conversa nunca partiu de mim, e tenho certeza que não saiu do prefeito. Eu lembro que no passado, em julho mais ou menos, eu tive uma conversa com o prefeito sobre a Seprev, é sábado, domingo, noite, são três anos, e a idade também vai chegando. São ações que acontecem e eu não consigo dormir enquanto estiver em andamento, mas a partir do momento que não estarei contribuindo para o município, irei pedir para sair, porque é o caminho, ninguém deve ficar lá apenas para esperar chegar o final do mês e receber o salário, isso seria uma falta de respeito com os contribuintes que pagam seus impostos”, concluiu. (Por Gabriel Gonçalves)
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